No limiar do pensamento
Acalenta bela luz
Num tão breve momento
À busca do que era
Não retornará
Pois explicito no olhar
Seu brilho usual
Perde-se de mistério
Cansa-se de vagar
Enternece-se num repente
E verte lágrimas sem par
Se lembras do insano
Do desvairado e do louco,
Lembras do lúcido,
Que de sensatez
Empalidece sua corada tez
Enquanto o outro
Chamado insano
Vive em seu mundo
E nele é feliz
Porque não o questiona
O imagina
Se faz aprendiz
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